Diz a comunidade científica que foi descoberta uma nova espécie de lagarto. Esta nova espécie, apanhada em flagrante actividade na ilha da Madeira, foi denominada com o belo nome científico de “lagartus hipocritus”. Segundo os especialistas da área, este novo tipo de lagarto prima pelas dissimulações. Circula pelo meio ambiente procurando manter uma aparência de superioridade moral e uma reputação intocável no mundo animal. Contudo, até nos lagartos as aparências iludem. Este tipo de bicho, além de ser extremamente controlador com as suas próprias crias (sendo por tal facto conhecido como o Big Brother dos seres rastejantes), tem outra característica muito peculiar: arma ciladas às presas bem no centro do território dos seus predadores, mostrando uma confiança inabalável nas suas capacidades ou apenas uma pura estupidez e inconsciência dos perigos que corre. No entanto, estas armadilhas não servem para o “lagartus hipocritus” se alimentar. O bicho arma ciladas com o único intuito de arrasar a presa, deixando-a a agoniar e a definhar durante muito tempo, não tirando qualquer benefício directo com tal situação. Sadismo ou parvoíce? Os cientistas ainda estão à procura da resposta para esse grande mistério do reino animal. Uma coisa é certa: por muito menos se extinguiram os dinossauros. Esta descoberta da nova espécie de lagartos levará a uma intensiva procura desses bichos por parte dos caçadores furtivos da justiça. A verdade é uma: pese embora toda esta trapalhada do caso que envolve o Sporting e Paulo Pereira Cristóvão, acho que nunca atribuíram uma designação tão adequada a um caso como nesta situação. “Caso Cardinal”. Melhor era impossível. Nada mais perfeito do que designar toda esta confusão por “caso Cardinal” porque, em boa verdade, tudo isto é um circo. Com uma qualidade algo inferior à do verdadeiro Circo Cardinali mas as imitações têm desses problemas: o original é sempre melhor. Paulo Pereira Cristóvão não esteve muito atento nas “formações” dadas pela casa-mãe do Norte sobre como pressionar aquela malta que está no terreno de jogo com o poder de decisão. O dinheiro estava lá mas faltava o essencial a uma alimentação saudável: a “fruta”. Dinheiro já eles ganham bastante a apitar. Agora, uma peça de fruta depois dos jogos é algo que cai sempre bem e toda a gente gosta.
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