terça-feira, 26 de julho de 2011

Foo fighters “Times like these”…

A pedido de várias famílias, ei-la finalmente… A música que tenho de ouvir todo o santo dia…

sábado, 23 de julho de 2011

A tela…

Eu confesso que faço parte daquele grupo de pessoas estranhas que compra um jornal diário conforme o que vem na capa. Bem sei que é algo fora do normal, difícil de entender numa análise muito ao de leve sobre o tema. Mas nasci assim e dificilmente irei mudar. Por isso, esta estratégia louca do Glorioso desatar a comprar centenas de jogadores, tem como consequência a desgraça dos cofres do clube e dos meus bolsos, em especial. Dada esta confissão, espero que os senhores editores passem a ter um pouco mais de cuidado e rigor com as notícias e os títulos que escolhem para as capas. O respeitado e reconhecido jornal JN, por exemplo, até apresenta um rigor excessivo na divulgação das notícias. Na capa de ontem do referido jornal, vem a seguinte e interessantíssima notícia em destaque :”Professor badalhoco aperta pescoço a funcionária zelosa”. Verídico. Penso que, pela primeira vez na história do jornalismo em Portugal, o adjetivo “badalhoco” é utilizado num jornal generalista. E logo em grande, na capa. Estamos a ler títulos que falam da crise e de repente os nossos olhos deparam-se com essa palavra que até parece que nos hipnotiza. Demasiado rigor mas uma excelente técnica de marketing. É que, quando passamos a ler o desenvolvimento da notícia no interior do jornal, reparamos que a mesma até nem tem nada de especial. Trata-se apenas de mais um professor que resolveu dar um colorido especial ao chão e paredes da casa de banho da escola com as suas fezes, e que, ao ser interpelado para parar com o seu devaneio criativo e limpar o que tinha feito, apertou um pouco o pescoço da funcionária. Merece ser julgado por isso? Este país não apoia a cultura nem defende os seus maiores artistas. Se isto acontecesse numa casa de banho americana, francesa ou italiana, estaríamos perante um artista e uma obra de arte. Como foi em Portugal, trata-se de um badalhoco. Quem nunca pensou em cagar nas paredes do local de trabalho num momento mais aceso de fúria? Ninguém, é certo. Mas se esta pobre alma resolveu pintar uma natureza morta na parede, não o crucifiquemos. Pode até tornar-se um sucesso. A definição de arte e bom gosto é extremamente subjetiva. Se o artista foi agressivo com a funcionária? Foi, é verdade. Mas quem nunca ficou revoltado por ser interrompido a fazer algo que lhe estava a dar um gozo tremendo? Não é de se ficar chateado? A ira é desculpável. O mal deste país também é “asfixiar” a criatividade dos cidadãos nos locais de trabalho.

_Proibido_Mijar_fora_da_sanita

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Separação do lixo…

A agência Moody’s acaba de baixar o rating de Portugal para o nível “lixo”. Uns fofinhos. Depois do Governo ter apresentado medidas de austeridade que nem sequer tinham sido recomendadas pela Troika, estes safados decidem tirar-nos já o tapete antes que se pudesse ter alguma esperança em que as medidas surtissem efeito. Podiam dizer muita coisa sobre Portugal: que somos preguiçosos, maus pagadores, que adoramos fugir aos impostos e veneramos aqueles que o conseguem… Mas chamar lixo ao país é outra coisa. Porém, já que vivemos no lixo e somos considerados “pig’s”, era bom que deixássemos de tentar pagar a dívida externa do país. Que se saiba, nunca nenhum porco pagou impostos. E se nos quiserem aproveitar para presuntos, até poderão ter sorte. É muito fácil dizer que Portugal é lixo. Mas que tipo de lixo? Plástico, papel ou metal? Onde ficamos no ecoponto? Seremos um resíduo sólido à espera de incineração? E que autoridade tem uma agência qualquer de nos chamar lixo? E, no entanto, nesta época do ano, esses animais andam todos à procura de hotéis na pocilga do Algarve. Na lixeira, os porcos lusitanos recebem menos de salário mínimo e pagam mais de impostos. E eles ainda brincam com esta situação. Faço um apelo a que recuperemos a velha e gloriosa tradição da “esperinha”. Era apanhar esses bonecos da Moody’s e colocá-los numa lixeira a céu aberto, cada um preso a outro porco. Seria divertido depois ver qual dos porcos faria mais barulho. Mas com a quantidade de festivais de Verão que existem por aí, não iriam ter grande sorte em serem ouvidos. No meio disto tudo, sempre fico a saber que Portugal apenas está no lixo. É que já pensava que estávamos na me***. Assim, ainda tenho esperança na recuperação.

pigs