Algumas mentes sãs da Europa pretendem começar a cobrar um imposto especial sobre a fast-food. Acham que os jovens estão cada vez mais gordos, mais balofos, e que a culpa é dessa comida de plástico que faz inchar a malta jovem. A fast-food é declarada lixo alimentar e deve ser atacada com todas as forças…Bem, se um Big Mac é lixo, então assumo ao Mundo que gosto de porcaria…e como sabe bem chafurdar naquela pocilga a que chamam Mc Qualquer coisa… É passar na Pizza hut e ouvir os grunhidos daqueles que avidamente se refastelam no interior com o que de mais imundo possa estar num caixote de lixo… “Preocupações com a saúde dos jovens”,dizem eles… Seria bem mais útil se em vez de cobrarem impostos no fast-food, resolvessem baixar o IVA de ginásios e piscinas. Facilitar a vida aos portugueses que até querem mexer o cu para não engordar era uma ideia que,apesar de parva aos olhos dos nossos governantes, poderia ter algum efeito útil. Sim, porque as pessoas também engordam com feijoadas e batatas cozidas. É verdade. E será que vamos ter impostos sobre a comida dita tradicional? Vamos ser taxados mediante a quantidade de calorias que temos no prato? Era giro… Em cada restaurante teria de haver um inspetor das finanças licenciado em ciências da nutrição. Aumentaria o emprego. Sempre que organizarmos uma jantarada em casa com os amigos, passaremos a ter de declarar a quantidade de comida e bebida que foi ingerida e a ementa do convívio. Pessoas que “adquiram” menos de 2 quilos por ano ficam isentas da tributação. Bem como aquelas famílias carenciadas que praticam alimentação saudável. Da maneira como isto anda, um dia também pagaremos impostos por respirar o ar nauseabundo de algumas grandes cidades e que é extremamente prejudicial à saúde…
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