quarta-feira, 26 de maio de 2010

Meio bilhete, s.f.f...

Estou a pensar criar um grupo no Facebook intitulado "Pessoas que não querem concertos na Queima". Se repararmos bem, a supressão dos concertos só traria benefícios à maioria dos estudantes. Até mesmo a quem já não é estudante. Eu, pessoalmente, já sou contra concertos porque não consigo chegar a tempo de ver nenhum. Estou a mentir... Consigo ouvir os derradeiros acordes da última música que está a ser tocada. Mas ainda que chegasse a tempo iria preferir sempre a música pimba que se ouve nas barracas. E, normalmente, no estado em que a maior parte do pessoal entra no Queimódromo, já não dá para distinguir entre Quim Barreiros e os Franz Ferdinand. Começa tudo a parecer a mesma coisa. Começamos a misturar a "Garagem da vizinha" com o "Take me out". E se pensarmos mais um bocado, os concertos só servem para que os bilhetes de entrada fiquem ainda mais caros. O dinheiro que se pouparia se não contratassem aquelas bandas e o próprio palco já poderia servir para nos pagarem ainda mais bebidas nas barracas. Ou mesmo cachorros e pães com chouriço. O preço dos bilhetes poderia ser reduzido em cerca de 70%. Em vez de pagarem balúrdios ao Quim Barreiros para lá ir actuar, poderiam pagar 10€ a um caloiro e ele cantava as mesmas músicas e com mais ânimo. E a um preço bem mais baixo. Os gajos da FAP não têm olho para o negócio. Aposto que se fizerem um inquérito, a maior parte das pessoas irá preferir bilhetes mais baratos a concertos na Queima. Se eu quiser ouvir um concerto vou a um dos muitos festivais de Verão. Na Queima o que queremos é emborrachar-nos... ainda mais. Aliás, muitos dos estudantes que vão à Queima acabam por ir também ao Rock in Rio. E aí já vêm concertos. É uma vergonha termos aquele palco enorme no recinto do Queimódromo, quando todo aquele espaço poderia ser utilizado para colocar mais barracas e mais casas de banho. Mais barracas originavam maior oferta de bebidas e havendo maior oferta os preços teriam forçosamente de baixar devido à concorrência. É a lei de mercado que defende isto. E mais barracas significariam também mais miúdas decotadas a servir bebidas. Pagar tanto dinheiro e não ver concertos é que não tem lógica. E como continuaremos a chegar tarde à Queima, mais vale pedir apenas meio bilhete. Quem quiser entrar a partir das duas da manhã no recinto só deveria pagar metade.

1 comentário:

Anónimo disse...

loooooooooooool tá bem visto. Eu adiro já a esse grupo...se bem q essa ideia de meninas com decotes a vender bebidas não corresponde à verdade. Elas tão de t-shirt...pode ser bem apertadinha mas é t-shirt:)

Parece q já tou a ver o cartaz da queima...terça-feira: Luís e os bairrenses loucos ah ah ah ah...olha tu a cantares em cima do palco ah ah ah ah...ia ser bem mais divertido...se bem q com uma estrela como tu lá tinha q ser o bilhete mais caro :)))

Kiss, C (hoje tou assim, n me apetece escrever o nome todo)