quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Munus publicum...

A pergunta do momento é: faz-se ou não referendo ao tema do casamento homossexual? Na minha mui humilde e modestíssima opinião, penso que os deputados fizeram bem em serem eles a decidir sobre esse assunto. Por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não se trata de um assunto que irá interferir com a vida da maior parte da sociedade. Diz respeito a uma minoria e não acho que o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo seja motivo para alguém ficar incomodado. Não é pelo facto de o meu vizinho estar casado com um homem que vou deixar de comer ou sair à rua. Há quem case com portistas e sportinguistas e ninguém se incomoda com isso. Em segundo lugar, e ao contrário do que defendem alguns clérigos portugueses, não creio que esta aprovação no Parlamento seja um atentado à democracia. Apenas se limitaram a aprovar uma lei, como tantas outras. Acho que os benefícios e isenções que tem a Igreja Católica são capazes de ser um atentado bem mais grave à democracia. E nem por isso peço referendos. Em terceiro lugar, esta aprovação no Parlamento é boa pelo simples facto de serem os deputados a decidir. É o trabalho deles! Estamos a pagar-lhes para eles fazerem alguma coisa. Ou vamos nós manter aqueles "míseros" salários que eles recebem para depois sermos nós a decidir a aprovação ou não de temas sensíveis para alguns? Eles que trabalhem! Que mostrem serviço! Como diz o povo, não andamos aqui a manter "pançudos"! Estão lá a representar os portugueses, por isso é obrigação deles tomar decisões. Não estou com disposição de os ajudar. Eles também não fazem o meu trabalho. Quer dizer, até fazem. Porque na maior parte do tempo eles estão a dormir... Bom, e para terminar, para que serviria o referendo? Para ninguém ir votar? Neste país, metade dos eleitores fica em casa nas eleições legislativas e autárquicas. Será que iriam votar num simples referendo? Não me parece. Acho que nem os subscritores da petição para o referendo iriam todos votar. E para termos referendos que não possam ter carácter vinculativo mais vale não fazer nada. Não gastamos dinheiro desnecessariamente e salvamos mais algumas árvores. Preocupações ecológicas...

3 comentários:

Anónimo disse...

você já sabe a minha opinião mas como n tenho mais q fazer vou deixá-la tb aqui:D

Juridicamente devo dizer que, e infelizmente, tenho q concordar q n s justifica o referendo numa situação destas. Não é comparável ao aborto uma vez q n está em discussão nenhum bem jurídico antes a atribuição de direitos. Mas s querem o referendo da regionalização pq n nesta situação?
Já politicamente n percebo bem a decisão do PS. Se não vejamos: o PS não ganhou com maioria, n me parece q tenha assim tanta legitimidade p querer q s legisle numa matéria tão fracturante... é sempre bonito pôr esta palavra qd s fala deste tema :))...

Catolicamente: acho q devia haver referendo;)

Qt à lei em si. N me pronuncio, mas sempre vou dizendo q s antes a lei era inconstitucional, como tantos defendiam, n percebo em que diverge agora, uma vez q com esta nove lei n podem adoptar. Como diz um certo brandão isto foi mt bem pensado, daqui a um mes temos a adopção a ser aprovada. Isto parece-me tudo feito em cima do joelho e com mta pressa pq o governo como vai cair n pode perder esta oportunidade.

E digam o q disseram mas s todos fossemos homossexuais estaria eu agora aqui a escrever asneiras?

Não sei, é uma pergunta mt parva. Ah e n venham cá dizer q é preferível a adoptação por casais homossexuais e as crianças passarem todos os traumas inerentes q tarem a ser mal tratadas por casais heterossexuais. É q , e como diz uma madeirense, a violência entre casais homossexuais é, assustadoramente, mt elevada. Logo n será por aí q as crianças vão estar melhor.

Não me apetece dizer mais nada como tal:

TENHO DITO:)

Acho q n vou assinar eh eh eh


despeço-me só com um beiiiiiiiijo de uma certa loira ah ah ah ( só p relembrar à madeirense q sou amngualdense, q n venha p aqui arranjar guerra)

Anónimo disse...

Só mais uma coisa.

Apesar de tudo n quero com a minha conversa dizer q acho q os homossexuais sao diferentes e n podem ser descriminados. P mim são pessoas e pronto. Como pessoas somos todos iguais.

Agora é q tenho dito

Retalhos de sonhos disse...

Ora bem, só salientar que eu estava bem quietinha em Neverland...

1.º Neste País gosta-se de gastar dinheiro mal gasto! por isso, vamos fazer um referendo, gastar imenso dinheiro que pode muito bem se utilizado para coisas parvas, como criar postos de trabalho, apoiar empresas, reforçar os apoios à segurança social, entre outras coisas...parvas!

2.º O Ps tem toda a legitimada para legislar sobre uma matéria destas. Quer queiram quer não, esta é a presente ideologia politica que teremos nos próximos anos. Depois, o ps colocou esta questão a aprovação do parlamento e apesar de não maioria, apoiado pelo bloco, esta proposta foi aprovada e com toda a legitimidade.
O governo vai sim legislar sobre esta matéria, mas com previa discussão e aprovação na Assembleia.
Não entendo, onde é a entra a falta de legitimidade do governo. De qualquer forma, estou sempre pronta para aprender.

3. A igreja não tem nada a ver com isto. É misturar alhos com bugalhos. Isto é um direito que assiste a todos os cidadãos e não aos católicos. Eu sei que ainda temos e teremos durante ainda muito tempo resquícios do estado laico, mas leis civis são uma coisa, e leis canónicas outra. Convém não esquecer isso.

4. Tal como os tais "tantos defendiam" eu também defendo que a actual lei é preconceitosa e discriminatória, o que conduz a uma inconstitucionalidade. Quer o tribunal constitucional assim considere ou não.
Isso não quer dizer, que considere que esta proposta também não o seja.
Dado que continua a restringir um direito (adopção)a um grupo determinado de pessoas apenas pela orientação sexual.

4.º Jogada ou não do Governo, isso é realmente importante? quando em causa estão milhares de cidadãos a ser discriminados?? O governo joga com as cartas que tem. A mim, só me interessa que este jogo conduza a uma diminuição do preconceito e a uma crescente aceitação pela diferença.

5.º E se nós fossemos todos homossexuais, esta questão nunca estaria neste momento a ser discutida. Isto parece-me evidente. tal como se não existisse pessoas homossexuais, esta questão não fazia sentido nenhum certo? Mas humm e tal...existe!

6.ºA parte em que metes a madeirense ao molhe é que causou-me alguma espécie. Deve ser por sermos conterrâneas =PP O que a madeirense disse, é que existe violência domestica também entre casais homossexuais. Para salientar, que até neste aspecto (burrice humana), não existe diferença. São casais com problemas como muitos outros, ou só por serem homossexuais é tudo florzinhas? e lua de mel? (peço desculpa pelo floreado, mas acho que me fiz entender.). Terias sucesso como jornalista, caso um dia queiras mudar de profissão, aí está uma saída que isto em direito não está fácil!

7.º se prefiro uma criança ao cuidado de um casal homossexual que numa instituição?
- Sim, desde que ela tenha um lar feliz, uma família que a ame e estabilidade emocional não vejo mesmo nenhum problema nisso.
É só uma opção sexual por amor de Deus! Os homossexuais tem tanta capacidade para criar e educar uma criança como qualquer outro heterossexual! ou não...se calhar por gostarem de uma pessoa do mesmo sexo, são seres anti natura, criaturas incapazes de amar e educar outro ser!

Mas que sei eu! Estas questões deixam-me sempre muito confusa!
Peço desculpa por algum tom de ironia no discurso. Juro que tentei controlar mas este é um assunto que desperta o que de melhor existe em mim!!!!!! =PPP

p.s. A madeirense, atenção, eu não a conheço a moça, (mas deve ser um ser iluminado fascinante!! uma verdadeira joinha) mas os madeirenses são um povo pacifico. Nós não temos por habito resolver os problemas aos tirinhos! Isso é lá para os lados de Viseu! Nós resolvemos com palhaçadas! Ou não tivéssemos um palhaçinho no governo regional o ano todo!!!!!!!! Nós queremos é festa minha amiga!

Pronto.
Ou melhor, "tenho dito"

Até breve!**********

Sandra Silva...

(ou sandrinha...tb respondo por madeirense, ou por sininho... olhem, é à escolha do freguês!)