quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Satis verborum est...

Crise! Sempre a crise! Esta palavra parece que começa a deixar de ser uma simples constipação para os portugueses e já a vemos como uma doença crónica. Mas este virús terrível que se instala na sociedade não faz vítimas apenas em Portugal (aliás, em Portugal até dá ideia de que não há crise nenhuma, basta ver os milhões que foram gastos agora na época de Natal...). Um tal de Abramovich, um russo que não pode entrar na Rússia vá lá saber-se porquê, está a passar enormes dificuldades económicas, sendo que até a festa de passagem de ano está em risco de não acontecer. Dos 16700 milhões de euros do património desse senhor, dizem fontes maldosas que ele apenas terá neste momento 2300 milhões de euros. Ou seja, em cerca de 5 anos, gastou 14400 milhões de euros, dinheiro que dava para construir, por exemplo, 7 novas pontes sobre o rio Tejo. No fundo, um valor aproximado ao que a maioria dos portugueses gastou em prendas neste Natal (eu próprio gastei cerca d 7321 milhões de euros...). Coitado do Abramovich. E já só ter 2300 milhões de euros é uma tristeza. Ter de alimentar uma família com esse salário mínimo vai ser complicado. A Segurança Social deveria ajudar o senhor Abramovich porque esse senhor também já ajudou uns clubes aqui em Portugal. Estava aqui a pensar que lhe poderíamos oferecer um dos cabazes que fizemos para ajudar as famílias carenciadas... É isso tudo. Depois passamos lá no iate para lhe entregar.
De resto, continua tudo na mesma. O Presidente da República continua a mostrar que é uma figura perfeitamente dispensável e que não serve para nada. Se mesmo quando veta um diploma pode ser mais tarde obrigado a promulgá-lo porque na Assembleia da República assim decidiram, então para que serve esse "tacho"? Se não serve de "travão" às decisões da Assembleia da República, para que continuamos nós a eleger um Presidente da República? Para lhe pagar um bom salário e ele andar sempre em almoços e jantares com políticos de outros países? Temos ali não a principal figura do Estado, mas um mero diplomata. Porque não se altera a Constituição, acabando com a figura do Presidente da República, introduzindo votações para Presidente da Assembleia da República, aumentando-lhe os poderes e a independência? Estaria todos os dias no centro de decisões do país, poderia controlar os deputados e todas as matérias aprovadas por eles... Sei que dá trabalho e não estou a ver ninguém a fazer isso. Mas sempre é mais uma ideia parva.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eh pá q isto de deixarmos de ter PR é uma ideia parva mas boa....realmente era mais simples dar mais poder ao presidente da Assembleia ou a outro qq como p.ex. o João do jardins....voto em ti p legislador...

Não é q o rapaz pensa!!!! Esta é a prova q os loiros ....são loiros;)

beijo