terça-feira, 18 de novembro de 2008

Petitio verbalis...

Cada vez tenho menos dúvidas de que o Criador é um sujeito brincalhão, irónico e que gosta de trocar as voltas aos seres pensantes que existem à face da Terra. Parece que ele gosta mesmo de ver arruinadas certas pessoas à custa daquilo que dizem e apregoam a toda a gente. Paulo Bento, esse ser da mitologia grega, condenado pelos deuses a usar um penteado ridículo para toda a eternidade, é perseguido constantemente pelo Almighty que teima em ridicularizá-lo (mais ainda...).
O pobre coitado já tem a triste tarefa de treinar o Sporting e em consequência disso, ele emite declarações nada felizes. No fim do jogo da Taça com o Porto, disse que a arbitragem portuguesa mete nojo. Se calhar deveria estar a referir-se aos primeiros lances polémicos do jogo que por acaso até eram todos a favor do Porto... Mas se calhar não viu o mesmo jogo que eu. Depois, dizer em frente ao país todo que a arbitragem mete nojo, é socialmente recriminável. Não é uma frase bonita, daquelas que se ensinam aos filhos. Que moral terá agora Paulo Bento para recriminar os filhos se, quando chegar a casa, estes lhe disserem:"Pai, como treinador já metes nojo!". Acho também que, nestas alturas e perante estas críticas, os árbitros deveriam também participar nas conferências de imprensa. Gostava de os ver a responder às perguntas sem nexo dos jornalistas no fim dos jogos e dizerem a toda a gente:"O penteado do Paulo Bento já mete nojo!" Já estava a merecer. Para além disso, o senhor do penteado 37 teve também a triste ideia de pedir um mau ambiente no jogo seguinte. O que ele não contava, de certeza, era que o "Barbinhas" desta vez lhe fizesse a vontade. Logo no jogo em que pediu, Paulo Bento teve mau ambiente! Os sócios do Sporting foram exemplares no apoio ao treinador, dando-lhe aquilo que ele tanto pediu. Variaram na oferta, desde assobios a lenços brancos, de insultos baratos a grandes palavrões, e até teve direito à famosa "esperinha" que os portugueses tanto gostam. Pior ambiente que este era dificil. O "Barbinhas" só teve de empurrar aquela bola para a baliza do Sporting. A aselhice do Paulo Bento deu o mote final para o ambiente de cortar à faca. Já surgiram rumores de que no balneário os jogadores, quando querem falar com o Paulo Bento, chamam pelo mártir Paulo Bento, e não pelo mister Paulo Bento. Como diz o povo, Paulo Bento não nasceu com o cu virado para a lua...


terça-feira, 11 de novembro de 2008

Omnes formosi fortes...

Fazer análises. Algos que os médicos recomendam, pelo menos uma vez por ano. Para uns é como um castigo, para outros é indiferente, e para outra parte da população até é um prazer. E prazer porquê? Tudo por causa das meninas que trabalham no laboratório das análises clínicas. Se a ideia de tirar sangue não é propriamente muito atractiva, já tudo se torna diferente quando somos recebidos por pessoas "simpáticas", que nos fazem esquecer o facto de aí a pouco tempo nos estarem a espetar agulhas. Contudo, apesar de todo este encanto inicial, a verdade é que se trata de uma relação sem futuro, por muito gira que a técnica possa ser. É verdade. E tudo porquê? Se por um lado até pode ser um momento romântico o facto de elas nos espetarem a agulha com cuidado, nos desinfectarem a picadela com álcool de uma forma muito graciosa e nos deitarem olhares que quebravam o gelo da Gronelândia, a verdade é que no momento seguinte todo este romantismo se esfuma... Por muito romântico e/ou sensual que esteja o ambiente, tudo é afectado quando lhe entregamos... o frasco da urina! Convenhamos que não é propriamente o presente ideal para um primeiro encontro. Ainda por cima a urina matinal... Mas não vou falar das características desta urina porque toda a gente sabe quais são. Não pode haver futuro numa relação destas. Imaginem-se uns anos depois, num jantar de noivado, com a família e amigos e somos questionados sobre a primeira prenda oferecida à dita cuja. Íamos dizer em alto e bom som que foi um frasco de urina? Não pode ser. Os frascos de urina deveriam ser entregues noutra repartição, onde só trabalhassem homens e sobretudo aqueles por quem não nutrimos grande apreço. Se o "Barbinhas" me tivesse consultado quando criou o mundo, de certeza que viveríamos num mundo muito melhor.

Sim, eu estive lá...!

Sim, eu estive lá! O estádio é fantástico! Enorme! Cria um ambiente excelente durante o jogo. Não estava muita gente mas mesmo assim quando o pessoal gritava o famoso "SLB, SLB, SLB" até dava arrepios. O Aves perdeu... Mas foi contra outra grande equipa. Ver o Aimar ao vivo é outra coisa. Só foi pena não ver o Rui Costa. Mas fiquei à beira do Barbas, é quase a mesma coisa. E o preço dos bilhetes? 5€. Parece mentira mas é verdade.Porque não é sempre assim? E em todos os estádios? Um conselho para os que são de outro clube e visitam a Catedral: muito cuidado, podem vir a ficar benfiquistas! SLB! AVES!!!!!!!!!!! Jogo ingrato...